Não sei se para todes, mas para mim sim e sei que para alguns próximos a mim também.
Está difícil ser quem sou em essência.
Está difícil seguir firme e forte para ajudar aos demais.
Tenho visto bons "guerreiros" serem atropelados por outros "guerreiros" que não são maus, mas ainda não entenderam...
Vejo assim:
Em essência o mal não existe, na real estamos todes fazendo os nossos melhores para que as coisas melhorem, pelo menos do nosso ponto de vista, mas muitas vezes acreditamos que o nosso melhor é melhor que o melhor do outro, aí fode o rolê né? É onde surge a desconfiança, é de onde começa a competição... não precisa ser assim.
Só que o sistema que vivemos ainda potencializa essas tretas porque ele lucra com isso.
Enquanto a gente age assim, a gente alimenta esse sistema do qual reclamamos tanto.
É difícil, eu sei!
Eu mesma não tenho sangue de barata.
E quando alguém me responde ou fala comigo na reatividade, é difícil não "voar no pescoço" e partir pra treta com a pessoa. Mas tenho me esforçado nessa compreensão e tenho visto uns resultados bem interessantes.
Outro dia uma pessoa veio falar comigo nesse tom reativo, o assunto era delicado mesmo, mas eu consegui responder na paz, na calma e depois a pessoa mudou comigo e fluiu bem.
Eu sei que conversar comigo é mesmo muito difícil, ou deve ser. Eu sou um mar, intensa, de águas profundas, às vezes turvas, às vezes calmas, com ondas, sem ondas, depende do dia, da Lua, e de onde você pretende mergulhar...
Pra finalizar, acho que a empatia, olhar o outro como outro, diferente de mim e aceitá-lo assim ajuda muito.
Ah! E não ter medo da potência e da grandeza dos outros também, é o caminho deles, o nosso é nosso, nossa grandeza é a nossa e a deles é deles, não tem comparação.
PRISCILA KLESSE
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