domingo, 13 de outubro de 2019

MEDIOCRIDADE E NELSON MANDELA



Tenho pensado sobre a mediocridade...
Mediocridade essa que acuso os outros, mas que se faz presente em mim de forma bastante forte.
Mas também me vejo escolhendo ela por não me sentir disposta a lutar contra.
Nem sempre tenho energia.

Consigo ver onde eu e os que acuso poderíamos chegar e nos superar, mas nesse momento me sinto no meio de pessoas que a preferem o: "mas sempre foi assim", "é o que dá pra fazer"... Evidente que nem todas as pessoas ao meu redor estão assim, mas a maioria e penso que isso é um sinal...

Eu não consigo concordar ou aceitar essa postura... é muito zona de conforto...

Minha necessidade de fazer, de criar é enorme, tenho um faniquito, uma nóia, uma obsessão pelo fazer e por isso eu acabo aceitando trabalhar com essas pessoas e nessas condições por afeto com as pessoas, por querer muito fazer algo e não ter muita escolha... Aí eu me doo no meu máximo, com tudo o que eu posso, tudo o que eu tenho, e quero mais, quero jogar num time onde todo mundo se dedica e busca uma excelência que também me provoca a querer ir ainda mais longe... um time que busque um nível mais alto de qualidade, de técnica, de entrega, e bancando o risco todos nós juntes!

Me frustro.

Será que existe isso?

Será que a gente não pode mesmo se reinventar?
Será que não dá pra sair desse pensamento "sempre foi assim"?

Por quê nos mantemos fazendo do mesmo jeito, mesmo vendo que não funciona mais?

Os gênios só foram gênios porque não aceitaram as coisas como eram e o que tinham, queriam mais e buscaram, não pararam.

Acredito que todo mundo tem um gênio potencial, mas há um preço a se pagar quando você acende a Luz que há em você.

Primeiro você mesmo precisa perder o medo dela e depois lidar com as consequências, inclusive um sucesso absurdo que pode despertar admiração e inveja dos outros.

Você tem essa coragem?

E se precisar ir sozinho, você vai?


E pra fechar, vou dividir aqui com vocês um texto que li e me moveu a escrever esse texto pois complementou com um super plus gold o que eu estava pensando...


NOSSOS MEDOS - Nelson Mandela 

Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo é de sermos poderosos além da medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas o que mais nos apavora. 
Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser Brilhante, Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso? 
Na realidade, Quem é você para não ser?
Você é filho do Universo. 
Se fazer de pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você. 
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas, permissão para fazerem o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente liberta os outros

Um beijo!

PRISCILA KLESSE

Um comentário:

  1. Aí, mudar sempre é um ato difícil de fazer, às vezes tem comodismo envolvido também, é bem complicado. Mas vamos seguindo, parabéns pelo texto.

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